
Porque me parece que o público possui o cúmulo do mau gosto e o desejo da difamação.
Porque se insiste em trabalhar pela mesma razão que quando vamos à janela desejamos ver passear pelas ruas os macacos e os domadores de ursos.
Porque temo morrer sem ter vivido.
Porque quanto mais se desvanece o meu cartaz literário mais feliz me sinto.
Porque não desejo fazer como as gentes das letras, que se parecem a asnos que dão coices e lutam pelo seu lugar na manjedoura vazia.
Porque o público só se interessa pelos êxitos que não aprecia.
Ate amanha
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