terça-feira, 25 de novembro de 2008

Um grande, grande amor



Muitas vezes peguei delicadamente nas tuas mãos e falei-te de segredos, e tu deixavas que eu te conduzisse pelos mesmos caminhos que um dia tu me levaste e assim, de mãos dadas, íamos os dois redescobrindo o êxtase de ver no clarão do dia ou na imensidão da noite aqueles recantos da nossa memória ou pedaços da nossa história que vinham de um outro tempo, de um outro lugar que nem sabíamos determinar e que apenas pressentíamos... ah, meu doce amor, foram muitas as vezes em que peguei as tuas mãos delicadamente e te conduzi por caminhos que muitas vezes tu me conduziste contando os segredos e enchendo de uma ternura que não tinha fim e eu então contava-te segredos e íamos os dois assim, construindo caminhos, relembrando histórias, tecendo um ninho de cumplicidade... tu falando de ti e eu falando de mim e o amor falando por nós dois!

Ate amanha em Chaves

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